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Crise nos hotéis: Como será o amanhã?

Atualizado: 29 de jul. de 2020

Hotéis, bares e restaurantes enfrentam as incertezas sobre o futuro do setor


Hóspedes sendo expulsos dos hotéis, sem aviso prévio. Restaurantes e bares obrigados a fechar as portas com grandes estoques de alimentos perecíveis e outros prejuízos inesperados foram consequências drásticas para as áreas de alimentação e hospedaria da região por conta das medidas de isolamento social.


A avaliação de Heitor Gonzalez, presidente do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares sobre a interrupção das atividades é bastante crítica. “O começo foi muito errado e costumamos dizer que quando algo começa errado permanece por muito tempo”, desabafa.


Gonzalez sabe que o setor vive um dos maiores desafios de sua história e não poupa críticas à velocidade com que as ações preventivas foram tomadas: “Não quanto à necessidade de manter o distanciamento social, mas pelo planejamento falho dos governos ao determinar a paralisação das atividades comerciais”.


Por outro lado, ele elogia a decisão do governo Federal de lançar a medida provisória que permite a redução de salários e suspensão de contratos durante a pandemia. “A MP 936 foi uma ajuda muito boa, sem isso acho que todos teriam fechado as portas”.


Com a instalação da crise no setor, Eduardo Alves foi uma das vítimas das demissões nos hotéis da Baixada Santista. Desde 2015 ele trabalhava em hotéis do Guarujá, exercendo diversas funções, como recepcionista, mensageiro e auditor. Até poucos dias antes das medidas de restrição das atividades comerciais, Alves lembra que em seu local de trabalho não se acreditava na vinda do vírus ao país.


“Não havia nenhuma discussão sobre isso com os meus colegas, só a partir do momento da oficialização da quarentena. Logo em seguida decidiram fechar o hotel em que eu trabalhava e demitiram todos os funcionários”.

Apesar das dificuldades, os hoteleiros procuram manter a esperança de retomada em breve de suas atividades e começam a se preparar para isso. Uma das preocupações é com a higienização dos ambientes. Um grande aliado para essa tarefa será a biodesinfecção. A M&S é uma das empresas da região que já trabalha com os novos padrões sanitários.


Rafael Vinholes, CEO da M&S, explica as vantagens do peróxido de hidrogênio, que está sendo usado nos hotéis para deixar as dependências prontas para receber o público. “O produto é muito usado em hospitais, é bem mais eficiente para a eliminação dos germes comparado ao uso do cloro comum. E o produto não é prejudicial para os olhos, pele e mucosas, além de não ser corrosivo”.


 

Por Caio Bibiano || Giuliano Ligotte || Felipy Brandão || Edson Capitão || Victor Persico


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